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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Pequena Itália?

Ontem nos impressionamos com o respeito ao cidadão que o estado americano oferece aos moradores do País. Eram cerca de dez horas da noite e o noticiário reclamava da limpeza da cidade (afinal a nevasca foi a mais forte em 60 anos e o pessoal colocado nas ruas não foi o suficiente), algumas pessoas chegaram a comentar que esse seria o pior serviço de limpeza oferecido para a cidade. Um pouco depois das onze, a assessoria do prefeito (que estava de férias) já estava na televisão, anunciando que as máquinas trabalhariam a noite inteira e que o prefeito estaria aqui em dois dias, para administrar a situação. Sentimos um pouco de inveja, mas passou.

NEVE ACUMULADA NA BROADWAY

Hoje acordamos com um objetivo claro: iríamos a China Town e Little Italy, os bairros chinês e italiano que ficam juntos no sul Manhattan. Tomamos banho e saímos esfaimados por volta das 14h, descemos pela Broadway, onde a neve estava mais amontoada, formando montes mais altos do que antes, claro que todos os turistas (inclusive nós) aproveitaram para tirar suas fotos. Algumas ruas estavam fechadas para limpeza e, por isso, os motoristas estavam um pouco mais apressados do que no geral.

KOREA STREET

Aproveitamos a descida para olhar as lojas que estavam pelo caminho, identificando produtos legais e vitrinas mais legais ainda. Passamos pela Rua 32, que é conhecida como Korea Street, cheia de lojas e mercados de origem coreana. Mais para baixo, de volta a Brodway, por volta das 16h, encontramos um mercado, chamado Eataly (http://eatalyny.com/), que conhecíamos de nome, pela televisão desde a viagem à Europa.

Entramos para conferir e nos deparamos com uma loja de uma quadra, repleta de produtos italianos de todos os tipos (vinhos, cervejas, massas, pães, molhos, carnes, legumes, frutos do mar, incluindo lagostas vivas), com preços toleráveis. A loja também era dotada de pequenos bares e restaurantes, onde encontramos nosso conhecido "Rosso Pomodoro" (uma rede napolitana que conhecemos em Bolonha e que perseguimos desde então), a lista de espera era enorme (mais de uma hora) e decidimos abandonar a idéia de comer ali, embora o Tutty tivesse posto nosso nome na lista.

Saímos e continuamos pela Broadway, adorável ali perto, onde encontramos uma loja de porcelanas, cristais e afins (Fishs Eddy, www.fishseddy.com). A loja era tão legal que acabamos passando todo o tempo da lista de espera explorando o conteúdo dali.

TOMATE AMARELO

Voltamos ao mercado italiano e, como esperávamos, fomos atendidos em seguida. Infelizmente, o Rosso Pomodoro só servia pizza, então comemos a massa feita por outro restaurante do Eataly, que, por sinal, estava excelente. Oscar Pai pediu um vinho e quatro taças, mas o garçon cortou o embalo porque eu e Tutty não temos 21 anos (hold on). Saindo do restaurante, fomos escolher uma massa e molho para nossa própria culinária e compramos várias coisas legais, tais como uma maçã de meio quilo e um tomate amarelo.

Acabamos por não cumprir nosso objetivo de chegar a China Town e Little Italy, meta que ficou para outro dia.

Voltamos a pé, também, (eu sei que pra quem é de Brasília, imaginar andar 60 quadras em um dia é difícil, mas as quadras daqui são pequenas, não é uma comparação justa). Passamos pela Time's Square, que estava intransitável, um verdadeiro formigueiro humano, mas chegamos felizes e pouco molhados, em casa.

Terminamos a noite com queijos (trazidos pelos amigos Pedro e Chico de Brasília) e vinho branco (comprados na Eataly). Aproveitamos agora pra conversar muito e ... descansar as pernas...

Obrigada pela atenção, continuem todos conosco, voltem sempre.
Kathleen (colaboração Oscar e Rosangela)


Um comentário:

  1. Digam quantos metros tem cada quadra, pois caminhar 60 quadras.....

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