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Mais um dia pacato em Londres começa frio e branco. Feliz, eu peguei uma bolinha pra começar a guerrinha com meu pai, mas ele ficou bravo. Depois que superei a depressão, caminhamos todos até o café da manhã (aquele que a gente sempre toma), passamos lá até o escurecer (o que está ficando cada vez mais cedo, já que acordamos cada vez mais tarde) e depois eu e Tutty ficamos brincando com neve lá dentro.

Pegamos o metrô até a estação mais próxima ao summer set house (um prédio bonito que tem por aí). O que mais impressiona por aqui é que o metrô fica mais cheio em dia de neve, o que provavelmente tem algo a ver com o perigo de dirigir no nublado. Lá, tudo estava irresistível (lê-se: cheio de neve) fizemos uma guerrinha e acabamos molhados e com frio, mas regados de endorfina (aquele hormônio que faz as pessoas ficarem felizes).

Enfim, fomos procurar a estação de patinação e achamos, mas não sei porque estávamos procurando, já que vim a descobrir que ninguém queria patinar. Nos esquentamos um pouco dentro da galeria nacional de Londres, o espaço é enorme, a entrada é gratuita e as obras são ótimas (eles tem aquecedor também).

Então, ficamos com fome. Íamos comer no hotel, mas recaímos em um antigo vício: Burritos, em uma burritaria chamada "Más Burritos". Depois caminhando sem rumo, acabamos encontrando a china town londrina que é bem arrumadinha e cheia de chineses. Lá, a polícia chegou com uns quatro ou cinco carros, mas não conseguimos descobrir o que tinha acontecido. Voltamos pro hotel e estamos tentando dormir.

Kathleen