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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Alô Brasil!

Acordamos hoje ao meio dia... Ops, MENTIRA. Hoje nós não acordamos, pois ninguem dormiu. Pegamos o aviãos as 23h 30 min (de portugal) e cruzamos a barreira do tempo, fazendo 9horas de vôo e chegando em Brasília as 5h 40min. Chegando no Brasil, pegamos nossa fila matinal de quase uma hora (DENÚNCIA!) e chegamos a conclusão de que os brasilienses são uns frescos, afinal, chegamos aqui esperando calor e muita secura pegamos 20o. com um ambiente deliciosamente chuvoso (se envergonhem, brasilienses).
Agora, postanto ao estilo twitter, ainda no aeroporto de Brasília tomamos um café na casa do pão de queijo (hehehe) e estamos aí, matando o tempo e tomando decisões sobre nosso futuro.

Àqueles que nos acompanharam durante a fase Européia das mega-férias da família karnal, muito obrigado, continuem nos acompanhando, àqueles que não... Ainda dá tempo, vai lendo ai.
Beijos mau humorados da Kathleen

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BYE BYE LISBOA, TCHAU EUROPA


Estamos de partida. Às 23h30min (19h30min de Brasília) estaremos pegando o avião e encerrando a fase europeia das Megaférias.

Amanhã. notícias direto do Brasil.

Beijo a Todos.

OSCAR KARNAL

terça-feira, 28 de setembro de 2010

E pra aqueles que pensavam ter acabado nossa aventura pela Europa, deixamos aqui registrado que o melhor restaurante de Lisboa, talvez o melhor de todas as mega-férias até aqui foi conhecido por nós hoje. O "Amo.te" nos alimentou uma Francesinha, que é uma espécie de sanduíche prensado de pão, queijo, salsicha, presunto e carne, realmente grande, típico de Portugal e que estava muito bom; e três Patos maravilhosos com Risotto de cogumelos. Fica essa recomendação a quem vier a Lisboa, desse delicioso restaurante no Chiado. Essa foi nessa janta, e nossa postagem hoje começa pelo fim.

Antes, já pensando que nossa excursão europeia tinha acabado, passeamos por aí a comprar umas coisas, o que antes não fizemos pela dificuldade de ter de carregá-las por aí. A primeira compra foi uma mala nova que há de abrigar todas as demais compras, assim torcemos. Fica essa denúncia que apenas as compras da Susy e da Rosangela vão na mala extra, as demais são compras responsáveis que cabem nas malas iniciais.

Então, nessa onda de postagem rebobinante, vou contar-lhes que também o almoço foi muito bom com um arroz com bisteca e vegetais ao shoyo produzido pela nossa digníssima mãe. Se faz desnecessário dizer que logo antes do almoço, acordamos.

No final do dia, depois da janta no Amo.te fizemos nossa última excursão à nossa tradicional Starbucks, onde tomamos frapuccinos e escrevemos mensagens recomendando nosso blog para deixar no mural de lá. Aquela Starbucks nos rendeu boas noites.

E assim foi nossa última noite do Karnal Tour Europa 2010, amanhã é o último dia, e quem sabe se não descobriremos outro restaurante bom por aí, não é?

E para complementar essa postagem sem graça e confusa, também não tiramos fotos hoje!

Um abraço a todos,
Tutty

Acepipes, pois pois

Ontem, segunda-feira, foi mais um dia legal em Lisboa, mas começamos perdendo a hora. Em vez de acordar no habitual horário (12h), acabamos nos excedendo e acordando só às 13h. Com isso, até os banhos e o almoço, acabamos atrasando a saída.

No caminho para o nosso transporte, encontramos uma loja chamada Pastelaria Acepipe. Foi impossível não lembrar da Beth, dar uma risadinha e tirar uma foto.

Em seguida, Susy pediu para dar uma passada na Praça do Comércio para ir à exposição Corpo – Estado, Medicina e Sociedade no Tempo da I Republica. Não foi bom, a exposição começou com o filme de uma necropsia, depois disso passei correndo e não quis ver mais nada, mas pelo que elas contaram não perdi grande coisa. Talvez, e somente talvez, a nossa sobrinha Myrian que está estudando medicina gostasse.

Depois, pegamos o tradicional elétrico 15E ALGES. Paramos na estação de Alcântara para, pelo menos, dar uma passada nas Docas, cujo plano de visitar noturnamente estava sendo sempre superado pelo marasmo noturno que foi acolhido pela família. Eu já conhecia, é lugar bonitinho tipo Porto Madeiro (de Buenos Aires) reduzido, com diversos bares e restaurantes, sendo umpoint noturno de Lisboa que rivaliza com o Bairro Alto. Como o horário do almoço já tinha passado e noite ainda não havia chegado, serviu apenas para conhecer.

Demos, então, uma caminhada pelo Rio Tejo até, adivinhem, Belém. Parece que no nosso corpo está infiltrado alguma substância que nos impele a ingerir uma cota diária de pasteis de natas, principalmente na única fábrica de Pasteis de Belém do mundo. Já estou preocupado com a crise de abstinência que teremos quando voltarmos ao Brasil. Tutty e Susy estão planejando um esquema de tráfico de importação, mas eu acho que o conveniente será uma clinica de desintoxicação.

Voltamos para casa no nosso elétrico 15E, dessa vez sentido PRAÇA DA FIGUEIRA. No caminho, passamos na Pastelaria Brasileira da rua Augusta e compramos pasteis de bacalhau, pão com chouriço e croquetes de carne, que serviram como acepipes no começo da noite.

Lá pelas 10, tomamos o rumo do Bairro Alto, outro point de encontro. Daqui, não foram nem 10 minutos de caminhada. Mesmo sendo segunda-feira, tudo estava muito movimentado, são diversos bares com música ao vivo ou eletrônica e alguns restaurantes com apresentação de fado. Muita gente (portugueses e turistas) na rua bebendo, fumando e conversando.



Nosso destino foi a Tasca do Chico, indicação de Alexandra (dona do nosso apartamento), um bar que serve vinhos, acepipes e que tem fado ao vivo nas segundas e quartas. A tasca (bar) era pequena e estava cheia.

Muita gente, assim como nós, dispensou os acepipes, comprou bebidas e ficou do lado de fora assistindo. O fado é extremamente melancólico, mas bonito de ouvir ao vivo, principalmente com uma taça de vinho do porto na mão como foi o nosso caso.

Depois, mais uma caminhada pelo Bairro Alto para ver o movimento e volta para casa lá pela 1 da manhã.

Megaférias versão Europa está acabando, amanhã a noite pegaremos o vôo de volta para o Brasil.

Abraços a todos

OSCAR KARNAL

domingo, 26 de setembro de 2010

Embaixo d'água, pois pois


Hoje acordamos cedo, no horário brasileiro, aqui era lá pra meio dia e meio. Tomamos só um café e saímos para almoçar no Parque das Nações - construído em 1998 para um evento internacional, mais informações no site WWW.google.com – Lá, escolhemos um restaurante bonito, que julgamos ser dos nossos companheiros argentinos, pois o nome era “Parrilla Expô”. Acontece que o restaurante argentino era chefiado por um português, casado com uma argentina, e atendido por brasileiros, a comida era temperada por um baiano e grelhada por um carioca. Mas tudo muito bom, só que com gostinho brasileiro.

Depois que enchi bastante todos, conseguimos ir direto para o oceanário de Lisboa. Lá, nos aproveitamos do desconto dos Lisboa card e compramos nossos ingressos. Dentro, nos impressionamos com a quantidade, a diversidade, o tamanho e peculiaridade de peixes, tubarões, enguias, arraias e animais que não sabemos o nome. Vimos pingüins de verdade (que nadam até 40km por hora!), conhecemos uma lontra do mar (que se parece muito com o Twingo), vimos bacalhau com cabeça e sem sal e mais muitas coisas que ocuparão muito tempo para serem digitadas (e mais tempo ainda para serem lembradas).



Por fim, Oscares voltaram para casa para ver o jogo e as meninas foram ao shopping “passear”. Depois nos encontramos todos em casa e jantamos mais uma receita de macarrão que eu inventei... Fechamos a noite com chave de ouro comendo pasteis de nata e usando o computador (não ao mesmo tempo, pra não sujar o teclado).

Obrigada por continuarem assíduos lendo nosso blog.

Voltem sempre.

Beijos, Kathleen




SÁBADO DE SOL, POIS POIS


Sábado foi mais dia legal. De forma não habitual, eu e Rosangela acordamos cedo (cerca de 10h), pegamos um elétrico (bonde) e fomos, finalmente, conhecer o mercado municipal 24 de Julho. Trata-se de um mercado muito semelhante ao que temos em Porto Alegre ou em Florianópolis, com muito peixe, carne, frutas e legumes para vender, tudo muito bonito, fresco e barato mesmo para padrões brasileiros.


Com os produtos do mercado, almoço em casa e, depois, saída para aproveitar o nosso Lisboa Card, um cartão que compramos que nos deu direito a 72 horas em qualquer tipo de transporte urbano (autocarros, metro e comboios), mais acesso gratuito sem filas a vários museus e desconto no ingresso de várias atrações.

Ontem, foi a vez de conhecermos o Museu Nacional de Arte Antiga. Lá encontramos mobiliários, pinturas, esculturas e outros tipos de peças bem interessantes e antigas (desde o século XII), mas, na minha opinião, a peça mais interessante de ver foi uma tapeçaria chamada “A Pintura” de 1739 – foto abaixo.


Depois, uma passada básica em Belém para, novamente, comer os pasteis de Belém, o que foi impossível em função da enorme fila. Desistimos, provisoriamente, e pegamos um auto carro (ônibus) para o norte da cidade onde tem uma monstruosa loja de artigos desportivos que queríamos (no caso eu) conhecer. Na volta da loja, mas uma passada básica em Belém, quando, aí sim, foi possível nos abastecermos da cota diária de natas portuguesas. Notem na foto que se trata da única fábrica de Pasteis de Belém. Portanto, ou os pasteis do Habib são importados ou são falsificados.

Ao voltar para casa, já sentimos o frio se aproximar e a Susy, de forma bem peculiar, estreou a capa de ciclista GG que comprei para o Betão. Ainda bem que somos turistas e ninguém que vai saber dessa história, exceto vocês, não é?

A noite, pretendíamos visitar as docas, um lugar (point) para passeio noturno, mas o marasmo venceu e resolvermos ficar em casa mesmo, só dando uma descida para o tradicional fim de noite na Starbuks do Rossio. Lá, Tutty e Susy, já são conhecidos por todos os atendentes e tem uma, inclusive, que dizem estar apaixonadinha pelo Tutty.

Em seguida contamos sobre o domingo

Beijo a todos

OSCAR KARNAL

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cais Cais, pois pois

A cidade se chama Cascais na realidade, mas eu lanço mão da licença poética no caso.

O dia começou com omelete de bacon e café sumatra para nós, Karnais, em Lisboa. Eu poderia dizer que foi em qualquer horário já que eu sinceramente não tenho a menor noção de quando isso ocorreu. Todos tínhamos um brilho no olhar, a sombra de um sorriso ou algo em nossa expressão que guardava a certeza de que nossos dias de inoperância estavam para conhecer seu fim. Mas admito que talvez eu esteja romantizando a cena.

Eu sei que em algum momento do início da tarde (talvez fosse final da manhã, talvez meio dia, mas posso afirmar com certa convicção que era início da tarde em algum lugar do mundo) estávamos descendo do ônibus no nosso destino inicial que era o McDonalds d'Belém. Pudemos então apreciar uma comida tipicamente brasileira antes de sair para comer Pastéis de Belém na clássica Pastelaria de Belém.



Estando ela muito cheia, decidimos sair logo dali e rumar até o Museu do Azulejo. A Susy gostou muito do lugar, especialmente do térreo, mas nos pareceu que embora haja uma quantidade absurda de história contida naqueles diversos azulejos, faltou um pouco de habilidade para transformar tudo aquilo em um museu realmente interessante. Valeu a visita mas logo saímos de lá para voltar a Belém, onde fatalmente viríamos a conhecer o Museu do Coche.

Coche, para quem não sabia, e também para quem já sabia, é uma espécie de carruagem de tração animal destinado ao transporte de pessoas, no qual a caixa se encontrava suspensa sobre o rodado através de fortes correias de couro fixas a uma estrutura de montantes, evitando, desta forma, o incômodo causado aos passageiros pela trepidação sentida nas viaturas com a caixa assente diretamente no eixos das rodas. As informações são do site da Wikipedia. Muito legal a visita, vale a viagem para quem estiver de bobeira em Lisboa.

Na saída do Museu, comemos um pastel de nata de Belém com café, nesse nosso tour gastronômico em que estamos simultaneamente com a viagem. Ele não pode ser considerado um Pastel de Belém por não ter sido produzido na Pastelaria de Belém, mas continua sendo um pastel de Belém. Foi ao menos a conclusão a que chegamos. Fui voto vencido por dizer que aquele ainda não era o melhor pastel de natas de Lisboa.

Era hora agora de ir até a Torre de Belém, conhecida em Francês como Tour de Belém, Tower of Belém para quem prefere em Inglês. E quando você olha de fora ela não parece tão grande. Aí você entra e sobe escadas retorcidas, de difícil acesso, onde não passa mais de uma fila indiana por vez de tão estreita. Depois de todas as intempéries do trajeto, você chega ao topo e percebe que ela é muito maior do que aparentava ser do lado de fora, e te dá uma vista muito bonita do Rio Tejo e também da cidade de Lisboa. Um dos registros fotográficos pode ser visto abaixo.

Descemos da torre e decidimos que, para enfim deixar nossa inoperância no passado, era o momento ideal para ir para Cascais. Andamos por uns 6 minutos, embora haja quem diga que foram 15, e chegamos à estação de Algés, de onde pegaríamos o Comboio até Cascais. Lembrando que comboio é aquilo que vocês, brasileiros, chamam de trem.

Numa viagem supertranquila dentro de um trem supertranquilo chegamos à Vila de Cascais, região metropolitana de Lisboa. Cara... que lugarzinho legal. Ruas típicas portuguesas guardavam lojas de marcas famosas como Zara e Hugo Boss, mas também escondiam singelos restaurantes onde se podia sentar e comer com calma. Seguindo por essas ruas de paralelepípedo, encontramos uma enseada de onde podia-se ver a lua sair detrás dos prédios da cidade lentamente, por trás do mar. Uma cena muito bonita que não podíamos deixar de registrar para nossos leitores, a quem recomendamos que visitem um dia a vila de Cascais.


Saímos de lá e fomos jantar no restaurante Casa Velha. Um lugar aconchegante cuja especialidade é servir frutos do mar. Fartos de bacalhau, pedimos Pato à Portuguesa, que estava muito bom e Frutos do Mar na Chapa que me parece ser o prato ideal para se pedir no restaurante Casa Velha. Depois, pagamos a conta, que, como sabem, é o jeito mais educado de sair de restaurantes em geral.

Pegamos o comboio para casa, mas não chegamos em casa antes de passar, conforme manda a tradição, na Starbucks da estação Rossio, onde ficamos debatendo sobre como as pessoas das diversas nacionalidades reagiriam se tropeçassem em uma pedra. O fruto desse debate, eu prometo um dia postar aqui no blog. Mas um dia em que eu não estiver realmente querendo ir dormir, que é o que eu pretendo fazer agora.

Um abraço a todos,
Tutty.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dia de inativo ... pois pois



Ontem, terça-feira, foi um dia de inativo, ou seja, morgamos o dia inteiro. A única saída foi um pouco frustrada por que, adivinhem, conseguimos nos perder em um caminho de 300 m. Eu e a Susy fomos para um lado e a Ro e o Tutty se perderam em outro.

Depois, voltamos para casa e seguimos na rotina rotineira dos adultos de tomar um Casal Garcia. Todo dia é a mesma coisa, a noitinha um Casal Garcia geladinho. Para quem não conhece, trata-se de um vinho feito com uvas verdes (frescas ou novas) que no Brasil chega a custar mais de R$ 30 a garrafa e aqui estamos pagando menos de E$ 4 (mais ou menos R$ 10).

A rotina dos miúdos consiste em dar uma caminhada até o Starbucks do Rossio (uma praça perto de casa) e tomar um Ice Chai Tea Late (Chá gelado indiano com leite) e aproveitar o caminho para recusar as ofertas de droga dos traficantes portugueses (é o que nós acreditamos).

Hoje, quarta-feira, acordamos no horário habitual (12h), comemos um Bacalhau e pegamos um elétrico (bonde) para Belém, onde pretendemos visitar o mosteiro de Jeronimos.

Por hora, estamos fazendo uma escala na Starbucks de Belém e tomando um café com pastel de Belém comprados na verdadeira Pastelaria de Belém.

Esta postagem foi quase em tempo real. Beijo a Todos

OSCAR KARNAL


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dia de nativo, pois pois


Hoje acordamos no horário tradicional - a rotina é parte importante da nossa natividade - tomamos nosso pequeno almoço composto por deliciosas brusquetas seguidas de arroz com brócolis e carne de porco, feitos em casa pelo Oscar pai.
Caminhamos até a praça Marquês de pombal (uma praça central bem facilmente encontrada em Lisboa) e pegamos o transporte gratuito para o Outlet (shopping onde se podem comprar peças de marca direto da fábrica, ou perto disso).
Passamos sobre a maior ponte que já vimos (17 km da ponte Vasco da Gama), chegamos lá e nos separamos, fizemos umas compras básicas e nos divertimos bastante, pegamos o transporte de volta perto de 6h e 30min. A melhor compra, devo admitir, foi do Oscar pai, que comprou um chapéu igual ao do chaves, que serve para não escutar o resto da família.
Descemos a pé da praça até em casa e paramos para nosso tradicional cafésinho. Eu e Rosangela fomos ao mercado comprar mantimentos e Oscares voltaram pra casa com as compras e pasteis de nata.
Depois nos encontramos todos aqui e eu preparei um yakissoba para nós. O yakissoba rendeu umas 25 porções (mas errar a quantidade de comida acontece com todo mundo), cheios, mostramos nossas compras para os demais e passamos um momento em família assistindo tv e comendo pastéis.
Bom, como vocês podem ver já nos adequamos ao estilo de vida português e somos cada vez mais confundidos com nativos.
Obrigada pela atenção e voltem sempre.
Kathleen.

domingo, 19 de setembro de 2010

Vermelhinhos atacam novamente, pois pois


Hoje, domingo, acordamos tarde para variar (por volta das 12h) e , depois do banho, fomos a procura de comida portuguesa. Subimos à cidade alta, bem ao lado do centro, e conseguimos encontrar sardinhas e arroz com polvo. Tudo ótimo, para variar.

Depois, o Tutty saiu a procura do pastel de natas perfeito. Pastel de Natas é que conhecemos no Brasil como Pastel de Belém, graças ao Habbibs. Toda pastelaria (confeitaria) produz o tal pastel e o Tutty está fazendo uma cruzada para descobrir qual o perfeito. Acho até que ele está meio viciado, quinta-feira ele ficou sem experimentar nenhum pastel e começou a ficar estranho, irritadíssimo, acho que foi crise de abstinência.

A tardinha, as meninas foram passear e nós fomos emprestar o carisma da camiseta vermelha campeã da américa para o Benfica e, da mesma forma que no dia 29 ajudamos o Milan na única vitória no campeonato desse ano, a duas vermelhinhas ajudaram o Benfica a conquistar sua primeira vitória no campeonato português desse ano, 2x0 sobre o Sporting no clássico local.

O Estádio da Luz, casa do Benfica, é muito bonito e bem organizado. Lugares marcados, 51 mil espectadores, banheiros limpos e torcidas misturadas sem nenhum problema, a ponto de um torcedor do Benfica levantar na hora do ataque e pedir desculpa ao torcedor do Sporting que estava sentado atrás por atrapalhar a visão. Ida e vinda de metro ceio de torcedores dos times sem qualquer tipo de confusão.

Os vermelhos continuam fortes e Portugal continua ótimo.


OSCAR KARNAL


sábado, 18 de setembro de 2010

Todo dia é sábado, pois pois


Nesse período de megaférias todo dia tem cara de sábado para nós. Aqui em Lisboa, diferente dos demais capitais que visitamos, parece que a vida é mais devagar e nós estamos no clima. Os portugueses são muito calmos e o atendimento comercial geralmente é muito gentil.

Outra característica aqui de Lisboa é que as pessoas saem muito. Com isso, acho que estamos redescobrindo o prazer de passear na rua, nos calçadões etc, seja de dia ou seja a noite, que aqui, por sinal vai até muito tarde. Os pontos de encontro, as praças, os cafés, os restaurantes ficam até tarde com muita gente. Tudo legal, sem confusão alguma.

Tem sido marcante, também, a oferta de drogas. Na praça do Róssio, perto de casa, tem sempre alguns traficantes disfarçados que, ao me verem, oferecem haxixe ou mariajuana. Tenho, sistematicamente, recusado, mas a oferta é bem maior do que encontramos em Amisterdã, mas acho que vou continuar resistindo.

Nosso sábado está pacato novamente, acordamos tarde, demos uma saída e caminhada aqui no centro mesmo. Neste momento escrevo para vocês direto de uma Starbucks Café.

Beijo a todos


OSCAR KARNAL

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Poix (2x)



Hoje foi mais um belo dia calmo em Portugal. Acordamos lá pro meio-dia e pouco (fuso horário já bem ajustado) e decidimos almoçar aqui pelo calçadão da praça da figueira. Procurando, aconteceu a coisa mais estranha, não caminhamos muito. Decidimos bem rápido, até. Sentamo-nos e fizemos nosso pedido: Oscar e Rosangela pediram um risoto de aspargo - um prato bem típico português, não é mesmo? - Tutty pediu um bife a portuguesa e Susy um Fretas de porco (conhecido no Brasil como Lombo). A comida estava deliciosa e serviu perfeitamente para o que esperávamos comer - Comida hehehehe - Decidimos comprar coisas para o jantar e carregar nosso cartão de transporte antes de voltar para casa.
Assim feito, voltamos para casa esperando ir ao castelo. Trocamos de roupa, guardamos as compras, tomamos um cafésinho e fomos lá. Pegamos os chamados Carris de Lisboa, que nada mais são do que antigos veículos leves sobre trilhos (ok, eles não são tão leves assim), subimos até a cidade alta e o passeio foi adorávelmente bonitinho. Paramos na praça do castelo e, se não fosse pela pressão exercida por mim, não teríamos ido ao castelo no dia de hoje, logo... Graças a mim, caminhamos até o castelo e entramos, novamente graças a mim conseguimos ingressos pela metade do preço (é preciso um menor de idade para que tal pacote seja válido, o que dá direito a uma entrada gratuita e as outras meias) Entramos no castelinho e só a parte de fora já estava bastante agradável. Rosangela, se superando, subiu até os mirantes do castelo e fizemos um passei muito agradável, histórico e divertido.
Depois, descemos e assistimos o início do pôr-do-sol, mas ficamos com fome e fomos descolar uns sanduiches, lanchamos e assistimos a mais um pedaço do pôr-do-sol, porem ficou muito friosinho e fomos embora.
Voltamos a pé, pelas ruelas de Lixboa, e chegamos em casa sem estar cansados. Daí subimos os cinco andares de escada que dão acesso ao apartamento e, então, ficamos cansados - Eu sei que não aguentam mais minhas piadinhas, mas já está acabando - Entramos em casa e mofamos um pouco. Depois, Oscar Pai usou o restinho do macarrão para nos fazer um macarrão novo e delicioso. Jantamos e os dois Oscares saíram para caminhar por aí, Rosangela está a dormir e eu, como podem perceber, estou aqui escrevendo o que fiz hoje.
Obrigada pela atenção, continuem sempre com a gente.
Kathleen

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mudamos, pois pois


Nossa volta ao Brasil está programada para o final do mês.

Após este período inicial, em que estávamos em um hotel um pouco longe do centro e Lisboa, resolvemos mudar um pouco de vida e alugamos um apartamento bem no centro, para quem conhece Lisboa, estamos na Rua da Prata, rua imediatamente paralela a Rua Augusta, e a uma quadra da Praça da Figueira.

Adoramos Lisboa, cidade calma, trânsito bom, gente educada, comida ótima (mas cansamos um pouco de bacalhau e pastel de natas), tudo muito agradável. A idéia é curtir a cidade bem devagar até a viagem de volta.

Amanhã mandamos mais notícias.

Abraços e Beijos

OSCAR KARNAL

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cidade boa... Lisboa, pois pois



Vamos lá, atualizar aqui, ontem tínhamos esse planejamento claro de ir ao mosteiro e a torre de Belém de manha, depois almoçar no parque da nações. Saímos um pouco desse plano, como acordamos muito tarde, tomamos café no hotel e, tanto o mosteiro como a torre, tinham muita fila... Resolvemos tomar nosso chasinho e ir pro Parque das Nações, um parque bem moderno e bonito, construído para a feira internacional de Lisboa de 98. Para quem conhece, o passeio equivale a Porto Madeiro em Buenos Aires (só que um pouquinho maior).

Passamos pelo mercado antes, mas ele estava fechado... Então caminhamos até o parque. Lá, passeamos um pouco no shopping Vasco da Gama, nos impressionamos com o tamanho da ponte Vasco da Gama e relaxamos naquele sol quente. Os peixes portugueses, continuaram a manter seu comportamento estranho, mas agora já estamos mais nativos e não demos tanta atenção.

Almoçamos um bacalhau dos bons, num restaurante (português) muito agradável do parque. Destaque para a comida deliciosa, bem servida e harmonizada com vinho verde português. Depois, com a barriga cheia, ficamos um pouco na grama e na sombra(zzzzzzzzzzz). Esse tempo passou bem rápido, porque alguns membros da família tem bichinho carpinteiro (ou "bicho no corpo inteiro"), então decidimos fazer um passeio no teleférico do parque e voltar caminhando para o shopping.

Do shopping, decidimos voltar para o hotel e descansar o resto do dia - que já era quase noite - Descansamos e la pelas tantas (no intervalo de Inter e Goias) Oscar pai, Oscar filho e susy sentem fome e descem comendo uma agradável comidinha de microondas do hotel. O dia se encerra por ai.

Outro dia começa - um pouco mais tarde, mas começa - Susy, Oscar pai e Rosangela tomam café no hotel, Tutty dorme até um pouco mais tarde, todos mofam no hotel até umas quatro... Saímos para o centro (Acabo de perceber que foi um dia meio sedentário).

Pegamos o onibus até o mercado - fechado outra vez - e fomos até a Praça da Figueira. Caminhamos até Chido e acabamos por comer kebabs no shoping. Depois, subimos o elevador de Santa Justa, projetado por um discípulo de Eifel (arquiteto da torre de Pisa), onde um casal de indianos furaram nossa vez e fizeram Oscar pai se sentir mal por seu almoço.

Em seguida, subimos e caminhamos pelas ruelas de Lisboa na cidade alta até descer pelo Ascensor de Glória (um bondinho daqueles bem antigos), uma passada no Hard Rock Café para Tutty comprar uma camiseta e depois passeios pelo centro até a Praça da Figueira para pegar o auto-carro de volta. Nos divertimos bastante.

Terminamos a noite comprando pãesinhos numa loja chamada Casa Brasileira e voltando pro hotel. Susy e Tutty jantaram no hotel e Oscar e Rosangela foram planejar os próximos passos da viagem e dormir cedo.

Obrigada pela atenção.


Kathleen (Colaboração Oscar Karnal)

sábado, 11 de setembro de 2010

Muito calor, pois pois

Essa foto é uma singela homenagem nossa ao Oscar, conhecido por gostar de fotos com os pés.

Começamos a terceira etapa da nossa viagem pela Europa. Primeiro foi Londres e Paris de Metro, depois a grande viagem de carro e, agora, Lisboa (talvez Portugal e Espanha, ainda não decidimos). Rosangela, mais tarde,vai dar uma resumida dos destaques até agora.

Ontem foi dia de viagem de avião - Roma a Lisboa e, então, chegamos um pouco cansados e resolvemos não esticar a noite e ficar no hotel mesmo. Sobre a viagem, o mais engraçado foi o jornal português que lemos no avião, com notícias do tipo - "matou a mãe porque achava ela chata...", "casa de senhora idosa foi invadida por engano pela polícia", "padre luso preso no Brasil com 37 mil euros na meia", "morreu atropelado por dois carros" e assim por diante.

Hoje foi dia de passeio a pé. Fomos de auto-carro (ônibus) para Belém - vimos a torre, o mosteiro de Jerônimo e comemos pasteis de Belém, é claro. Primeiro fizemos o "pré pagamento" e depois "levantamos" os pasteis, ótimos por sinal. Só não compramos nada para beber, porque "as bebidas se encerram no balcão" e, até agora, não sabemos direito o que isso quer dizer.

Alias, difícil está para a Susy reaprender o português, em vez de muito obrigado só sai "tank you", "merci", "grazie". Estou trabalhando de interprete para ela.

Depois de Belém, pegamos um elétrico (bonde) para o centro. No rio Tejo, em frente a Praça do Comércio, o destaque foi a tentativa coletiva de suicídios de peixes. Na verdade, centenas de peixes estava tentando nadar em direção a ponte, não sabemos direito o motivo. A cena curiosa pode ser vista na foto abaixo:


No centro, caminhadas sob o forte calor, cerca de 35 graus, mas foi divertido. Ainda numa sorveteria pela qual passamos, aliás, uma bem lotada que tem por aqui, uma parede cheia de obras de arte, uma em especial se destacou, vejam aí se vocês conseguem descobrir qual!



A temporada das bacalhoadas está só começando.

Beijo a todos

OSCAR KARNAL, com a cooperação do Tutty

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lisboa, pois pois

Ae, caros leitores!
Acabamos de chegar a Lisboa, Portugal. O voo atrasou um pouco e nao tinha servico de bordo, mas de resto tudo correu bem.
Viemos ao hotel de táxi e novas informações serão postadas no futuro breve!
Abraço a todos, Tutty

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Quem não tem cão, caça com...


Queria esclarecer uma pendência do blog, em primeiro lugar, o óculos não era chinês. Era um Ray-ban original comprado em Miami - estava torto, é verdade, mas era um bom óculos.



Ci siamo svegliati a mezzogiorno (em português: acordamos ao meio dia). Nos arrumamos e saímos, rumamos ao Coloseu - Pelo quarto dia - meio perdidos, por culpa da Lily Rush, encontramos o restaurante Rosso Pomodoro (aquele que comemos lá em Bolonha). Felizes, decidimos tomar nosso desjejum, e assim fizemos, comemos uma belíssima massa ao estilo napolitano.
Felizes e cheios, fomos lá pro tal do Coliseu, caminhamos - Por culpa dos homens - Perdemos mais uma hora perdidos em Roma. Preste atenção, acontece que os homens saíram na frente e decidiram parar sem avisar, assim continuamos pelo caminho em linha reta sem pegar o atalho (o que é mais lógico). Eles decidiram, atrás, pegar os dois caminhos para nos encontrar. E o resto dá pra imaginar...
Por uma questão de honra, entramos no Coliseu. Passeamos muito tempo por lá e, simplesmente, não dá pra descrever e explicar. Eu, como uma cidadã consciente, me indignei com os chicletes e pichações lá dentro, mas isso é assunto pra outra hora.
Depois do passeio válido, decidimo usar nosso ingresso para outras atrações onde ele era válido. Infelizmente, as outras atrações estavam fechadas. Não nos desanimamos. Saímos felizes em direção à Piazza Navona - a praça artística de Roma- Lá tivemos outro desses passeios indescritíveis. As obras de arte são maravilhosas, as músicas são legais, o clima é ótimo e a fonte é linda. Chegamos até a comprar uma pintura de um colombiano.
Decidimos, então, caminhar até o Alfredo's e comer outro fetuccine. Assim feito, sentamo-nos e aproveitamos as refeições, Oscar e Rosangela comeram risottos e gostaram, eu e meu irmão fomos no fetuccine, mesmo - E adoramos - Após a deliciosa refeição, buscamos o carro e fomos a Fontana de Trevi.
Chegando em Fontana de Trevi, presenciamos uma cena sem adjetivos: Vimos uma noiva ser presa. Lá estávamos nós esperando Oscar pai estacionar o carro e tomando nosso sorvete romano, quando uma noiva começa a tirar fotos com os pés na água, um pouco depois, a noiva pula na água e continua tirando fotos - Todos os outros presentes gritam - o policial apita e ela continua lá, vaiado, o policial se aproxima e chama o casal para sair e acompanha a jovem até o carro da policia. No carro, alguma discussão e intervenção de alguns fãs da noiva-pseudocelebridade, a família acaba pagando a fiança e a noiva sendo liberada ali mesmo. Todos os fãs se aproximam e a cumprimentam (inclusive meu pai). Tendo visto de tudo, retornamos ao hotel.

Kathleen

Ps. Deixamos aqui os parabéns para nossa diviníssima Tia Tânia (amanhã dia 10) e para o Gabriel, filho dela, que passou no vestibular.

FAÇA COMO OS ROMANOS, QUANDO EM....




Ois!!!!
Ontem, foi um dia especial em Roma, como não poderia deixar de ser.....
Mas não se apresse em pensar somente nos acontecimentos corriqueiros, porque algumas coisas diferentes aconteceram.
Eu e Oscar fomos à cata de uma nova lavanderia, já que a anterior estava fechada. Encontramos na metade do caminho para Roma, em um "bairro" chamado Triburtina. Considerando que o self service pressupõe deixar a roupa lá que uma ragazza faz o serviço, ficou marcada a entrega de tudo pronto para as 2:30h.
Como eram umas 12:30h, pensamos em levar comida para o hotel, pegar as crianças e na ida para o Coliseu pegarmos as roupas. Deu quase tudo certo, exceto por pegarmos um enorme engarrafamento, onde acontecia de tudo, considerando o estilo de dirigir dos italianos....e que a entrega das roupas atrasou um pouquinho (surpreendente, né?)
Para ir a qualquer ponto turístico no centro de Roma, é necessário estacionar um pouco distante, de modo que tivemos que caminhar após deixar o carro do outro lado do rio. Escolhemos um caminho um pouco mais distante do que o necessário e quando estávamos quase chegando, resolvemos parar para uns refris e pizzas. Enquanto estávamos ali, despencou um temporal....
Conversamos um pouco, eu e as crianças achávamos que pararia a chuva (ou que, pelo menos ficaria mais fraca) e daria para irmos ao Coliseu. O Oscar insistia que não e queria ir sozinho pegar o carro e voltarmos para o hotel...nada indicava que ele não poderia estar certo, exceto nosso otimismo....assim, quando a chuva diminuiu um pouquinho, ele saiu.
Não sei se dissemos a vocês que Roma, especialmente no centro antigo (onde estávamos) tem ruas, quadras e praças de tamanhos irregulares e o Oscar tem um senso de direção bem peculiar. Resultado, depois de quase duas horas, de alguma caminhada da parte do Oscar e de "alguma" preocupação de nossa parte, ele chegou com o carro. Preciso dizer que havia parado de chover e que até um sol tímido aparecia? Bem, decidimos estacionar novamente o carro e caminhar um pouco, adiando o Coliseu.....
Entramos por ruelas surpreendentes, subimos as escadarias atrás do Campidólio - de onde há uma vista linda do centro antigo - , revisitamos as ruínas do Teatro Marcello e imediações, descobrimos novas estátuas e igrejas...enquanto anoitecia...tudo lindo e gostoso.....
Jantamos umas "pastas italiaaaanas" em uma tratoria bonitinha (deliciosas, principalmente a massa) e fomos tomar um vinho e suquinhos na Fontana de Trevi....
Foi ou não foi mais um dia interessante em Roma?
Ciao e beijinhos

terça-feira, 7 de setembro de 2010

TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ....





Quando chegamos a Itália, parecia que saímos da Europa. Tem um vídeo no youtube que conta um pouco como é estar aqui. http://www.youtube.com/watch?v=ZAJNFoHuLno&feature=related

Hoje acordamos tarde novamente, resultado: pizza de café da manhã e fomos lavar roupa. Chegando lá, a lavanderia estava fechada e olha que não é 7 de setembro aqui (pelo menos não é feriado). Ficamos com a lavagem de roupa suja pendente.

Depois, nova ida ao centro. O plano original era entrar no Coliseu para conhecer por dentro, mas começamos a passear pelo centro histórico e foi ficando tão interessante que acabamos demorando muito para chegar. O passeio foi ótimo, são muitas construções cada uma mais impressionante que a outra, principalmente levando em conta a idade (vários dos prédios tem mais de 2 mil anos).

Destaque para a Susy que, de tão impressionada, conseguiu derrubar os óculos de sol nas ruínas do Fórum do Império. Vamos ver a que conclusões chegarão os pesquisadores quando encontrarem aquela peça chinesa junto às ruínas.

O Oscar ficou o tempo todo observando os achados arqueológicos, tentando descobrir e formulando hipóteses para o material usado para junção da pedras usadas na construções (aparentemente, não havia nada para isso, mas a pergunta que fica, então, é como algumas paredes enormes resistiram às intempéries e ao tempo). Se alguém tiver a resposta, per favore...

Por fim, depois de uma longa e gostosa caminhada, chegamos ao Coliseu, exuberante, mas a visita por dentro foi adiada para amanhã.


Mais caminhada e chegamos ao Circo Massimo, onde ocorriam as corridas de bigas (lembram do filme Ben Hur?!?). Hoje está meio acabadinho, mas na época, dizem, chegava a acolher 300 mil espectadores para a corrida. Dali, no entanto, ainda hoje dá para ter uma bonita vista panorâmica do centro histórico.

Após, da mesma forma que ontem, fomos acabar o dia na Fontana del Trevi. Hoje, chegamos mais cedo e, para nossa surpresa, muitos turistas pensaram a mesma coisa. A praça estava cheia e, parece, todas as pessoas muito felizes. Foi muito legal. Ritual de turistas, pegamos moedas de Euro e jogamos na fonte para dar sorte. Na verdade, se diz que ao jogar moedas na fonte, você está marcando uma nova viagem para Roma (concordo, certamente voltaremos).




Final de noite, vinho nacional no Hotel e jogo Argentina e Espanha na TV.

Mais um dia ótimo.

Beijo a todos

OSCAR KARNAL



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ....


Direto da capital da Itália, mando notícias quentinhas no dia do aniversário de 20 anos do Tutty.

Chegamos ontem, domingo, em Roma, em mais uma viagem tranqüila, dessa vez foram cerca de 290 km. Nosso carro já está com 4,3 mil km rodados.

Aqui, conforme já tínhamos pesquisado, andar de carro é muito complicado. O transito é confuso, quase não existem marcações no chão, as vespas se multiplicam passando pela direita, pela esquerda e até por cima e os italianos estacionam os carros de qualquer maneira, Até a Lily Rush (nossa GPS) se confunde com as ruelas e entradas, já foram vários erros dela aqui, mas, no final, sempre conseguimos chegar nos lugares.

Ontem, como chegamos a tarde e era domingo e o trânsito está mais calmo, depois de nos ajustarmos no hotel, demos uma voltinha de carro na cidade e paramos no Coliseu (aquele estádio que anda não passaram o reboco e nem pintaram).

Hoje, acordamos tarde para variar (perto da 12h) e sob a orientação da Lily, fomos até as proximidades do Vaticano, conseguimos um lugar para estacionar e fomos caminhando para o Vaticano. No caminho, pausa num Café e almoçamos massa (também só para variar). Saímos da Itália caminhando e entramos no Vaticano, uma piazza (praça) enorme com uma igreja maior ainda. Tudo muito bonito e suntuoso. Não vimos o Papa Bento (mas tina muita água benta, selos bentos, moedas bentas, estátuas bentas.....)

Depois, mais uma volta de carro e parada na Piazza della Repubblica, para passar no Hard Rock Café Roma e comprar o presente do Tutty, uma camiseta para a coleção dele. É claro que aproveitamos e tomamos Margaritas. No caminho, passamos na Igreja Santa Maria Degli Angeli. A princípio só por passar, pois era apenas uma fachada muito simples, mas por dentro mais beleza e mais suntuosidade.


Ainda no caminho, uma rápida perda do caminho gerou um dos melhores momentos da viagem. Ao nos ver apanhando do mapa, um senhor idoso que para caminhar era ajudado por um jovem (provavelmente seu neto), se dirigiu a nós com um "Can I help you?" e, efetivamente, nós ajudou a reencontrar o caminho. Foi muita gentileza. Foi muito legal. (Susy e mamãe ficaram muuuuito emocionadas)

A noite, a pedido do aniversariante, fomos ao Alfredo (http://www.alfredo-roma.it/), restaurante inaugurado em 1910 e que, conta a lenda, é o inventor do fettuccine all’Alfredo. Valeu a pena, muito bom mesmo.

Depois caminhada e mais passeio. Passamos no Coliseu para ver a iluminação e acabamos a noite, como diversos turistas, na Fontana del Trevi. Dia maravilhoso.

Beijo a todos.


OSCAR KARNAL

PS. Parabéns para a Tia Marina em Pomerode, a melhor cozinheira de Marreco Recheado do Brasil e, provavelmente, do mundo.


QUE TEM BOCA VAIA ..........



Desde ontem, domingo, estamos na capital da Itália com apenas uma saidinha para conhecer outro país hoje - o Vaticano.

Depois contamos mais.

Abraços.

OSCAR KARNAL


sábado, 4 de setembro de 2010

Torre de Pizza

Hoje acordamos no horário tradicional e resolvemos nos manter tradicionais: almoçamos no Il Lupo as 14h. Caminhamos pelo shopping (que estava tendo seu especial outlet do mês) caminhando entre as roupas e bolsas italianas e lindas (hehehe), decidimos passear um pouco mais no shopping, com pouca perspectiva de futuro. Eu e Rosangela, como boas humanas, não resistimos e compramos umas coisinhas. Encontrando os homens, decidimos voltar para o hotel e depois rumar a Pisa. Descansamos cerca de 40 minutos e saimos esperando tirar uma foto segurando a torre torta e voltar dizendo “é, até que foi legalsinho”.

Com a ajuda da digníssima Lily Rush, chegamos a Pisa. Procuramos vagas e encontramos, sem muita dificuldade. Caminhamos olhando a feirinha (classicamente italiana, daquelas bem bagunçadinhas mesmo) e em uma entrada pequena e sem atrativo algum: A belíssima praça turistica! Lá, um gramado absurdamente verde e bonito, com direito a turistas farofeiros e tudo,uma catedral belíssima construida pelo mesmo ótimo arquiteto que a torre, alguns prédios, a continuação da feirinha e, claro, a (torta) torre de Pisa.

Tiramos as fotos, expressando nossa criatividade e turismo, sentamos lá e apreciamos um pouco, compramos o tal do broche( e todos esses utensílios de turista na italia) e fomos turistar um pouco mais: lanchamos no mc donald’s . Voltamos um pouco para a praça da torre e ficamos lá um pouco mais.

Lá pras 7h e pouco, resolvemos voltar para o hotel, demos uma passada no porto antes - pra quem não sabe, Pisa costumava ser uma importante cidade portuária, nos bons tempos, tinha um dos portos mais famosos da Itália, chamado porto do Arno - e lá na beira do rio Arno - daí o nome do porto - vimos um jacaré!

Descansamos mais um pouco no hotel e fomos jantar (adivinha aonde?), só que o Il Lupo estava fechado, então fomos no Old Wild West comer um hamburguer e sermos atendidos por brasileiros. Comemos bem e esse é o fim do nosso dia.

Obrigada pela leitura

Kathleen Karnal


Ps. Parabéns para o Gusto em Porto Alegre que está fazendo 47. Papai tentou ligar, mas não conseguiu.

SEXTA FEIRA - BOLONHA




Motivados pela Susy, fomos a Bolonha (1 hora daqui) procurar pelo que identificamos como mais uma lenda urbana: espagueti à bolonhesa.
Encontramos um restaurantezinho que nos pareceu bem tradicional e sentamos, esfaimados e salivando.
Aí começou nossa primeira frustração (e espero que a última) com a Itália e os italianos. Pedimos um cardápio e o dono nos disse grosseiramente que os cartazetes da rua eram para isso. Um pouco inibidos pelo atendimento escolhemos duas lazanhas e dois tagliatellis, além das bebidas. O Oscar gastou todo seu italiano e pediu "due lasagnas e due tagliatelis". Enquanto esperávamos, o "simpático" resolveu fechar um guarda-sol que estava atrás da mamãe, de modo que ela precisaria levantar-se e sair da mesa para que ele pudesse fazê-lo. Ele simplesmente iniciou o fechamento da peça dizendo "signora" (nada de pedir licença ou esperar ou...) e...bem, a mamãe saiu em tempo de não ficar presa no guarda-sol.
A comida veio, iniciando por um tagliatelli e uma lasagna...depois de alguns minutos chegou a outra lazanha...esperamos um pouco pelo prato do Tutty (outro tagliatelli), mas como não chegava, resolvemos começar a comer devagar para não esfriar....terminamos de comer e nada do prato....resolvemos pagar e ir embora, procurar outro restaurante.
Ao pagar, Oscar e Tutty disseram que havia faltado um prato, o "fino" ficou uma fera e ficou lá dizendo que deveríamos ter reclamado na hora e bláblablá....fomos embora e o deixamos gritando para trás....
Depois desse início perturbador, a cidade de Bolonha se mostrou muito bonita, com um centro bastante compacto, estátuas e prédios históricos, gelatos deliciosos (em uma gelateria fomos atendidos por uma argentina casada com brasileiro), ruelas estreitas com mercados e delicatessens muuuuuito bonitinhos, com presuntos de Parma, queijos, verduras e frutas fresquinhas e variedades de azeites de oliva e vinhos.
Bolonha conseguiu nos surpreender, também, apresentando não só uma, mas duas torres ("due torri") inclinadas (como as de Pisa)....vejam uma delas:


À noite, fomos a um restaurante chamado Rosso Pomodoro (descobrimos depois que é uma rede napolitana - comida do sul da Itália, mas os atendentes cremos que eram de Bolonha), onde fomos muito bem atendidos e comemos muito bem.
Voltamos a Firenzi com a imagem de Bolonha resgatada e a certeza de que espagueti à bolonhesa é mais uma lenda urbana que ganhou vida e sabor no Brasil......(a propósito, a lazanha à bolonhesa é óóóótima!!!!!)
Beijinhos a todos

QUINTA FEIRA - FLORENÇA



Quinta-feira foi dia de passear pelo centro de Florença. Dessa vez deixamos o carro num lugar mais longe em que os turistas podem estacionar e partimos caminhando para o centro da cidade.

A cidade é um conjunto de ruelas e becos que ficam em torno de igrejas, cada uma mais requintada que a outra com detalhes artísticos impressionantes na sua construção. Na foto, por exemplo, estamos na porta decorada de uma igreja (D'uomo). Cada quadradinho da porta conta uma história e é feito em alto relevo com riqueza de detalhes.

A cidade, também, tem inúmeros museus. Destaque para o Palazzo Vechio, perto da Ponte Vechia (Velha), onde parte das esculturas são expostas em área aberta na própria rua. Normalmente são homens pelados (ainda não entendemos porque essa fixação dos italianos).



A noite, depois do banho e de uma descansada pela longa caminhada, resolvemos ficar por perto e descartamos comida italiana, fomos comer um hamburger sensacional num restaurante americano chamado Wild World West, onde fomos atendidos por um curitibano chamado Raúl, isso já perto da meia noite.

Para informação, estamos procurando uma galeteria italiana, mas ao que parece isso é mais uma lenda urbana. 5 cidades visitadas na Itália e nenhuma galeteria, apenas centenas de gelaterias, com o melhor sorvete.

Beijos

OSCAR KARNAL





quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NA TERRA DE MICHELANGELO




Estamos em Firenze. Ao lado do hotel tem um Shoping Center e, ontem, a gente aproveitou para fazer atividades urbanas, como ver as lojas de roupas, calçados, artigos esportivos etc, só ver, porque temos um pacto de não fazer compras nesta viagem. Na verdade só eu e o Tutty estamos cumprindo o pacto, a Ro e, principalmente a Susy, sempre dão um jeito de comprar uma blusinha ou alguma coisa.

Para Florença e Roma, não achamos hotel com Free Wifi, pelo contrário, a internet é paga e muito cara (15 euros por dia). Com isso, foi mais conveniente comprar um modem e um chip 3G pré pago para os próximos dias. Valeu a pena, estamos com internet rápida e não limitada ao hotel.

Hoje, fomos para o centro. Primeiro passeio foi na Piazza Michelangelo, onde existe uma estátua chamada David que foi feita em homenagem a Michelangelo que nasceu aqui próximo e fez grande parte das suas obras aqui mesmo. A praça é linda, fica cheia de turistas e tem uma lina vista da cidade, que, praticamente, só tem prédios muito antigos.



Depois passamos pelo centro. A intenção era parar e dar uma caminhada, mas não encontramos lugar para deixar o carro. A cidade é muito antiga com ruas muito estreitas e pouco lugar para estacionar (a maioria só para residentes) e existe, inclusive, limite de acesso de carros a cidade, ficando em determinados horários permissão só carros autorizados entrar no centro.

Assim só demos uma passada de carro no centro e depois voltamos para o hotel e o shoping.

Para comer, temos adotado, basicamente, o esquema italiano de vida, macarrão no almoço e pizza na janta. Tudo maravilhoso. Só não encontramos bife a milaneza em Milão e nem filé a parmegiana em Parma.

Vai começar o jogo do Inter X Vitória e vamos assistir na internet. Amanhã mandamos mais notícias.

Beijo a todos.


OSCAR KARNAL

PS Feliz aniversário para a Cleci (dia 02-09)!!!!!!!!!!