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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A prometida "postagem da Susy"

Convido a todos para viajarmos junto pelo maravilhoso mundo da viagem dos Karnais, abram suas mentes e seus corações, o post de hoje promete emoções fortes.

Acordamos no horário britânico hoje (mais ou menos, né?), despenteados e remelentos (oscar pai: eu não tava remelento, não. Mãe Rosangela: Ôpa, eu tambem não.), tomamos nosso tradicional breakfast às NOVE E MEIA DA MANHÃ! (iei, que legal) e voltamos para hotel arrumar nossas malas.

No hotel, arrumamos tudo bastante rápido e deixamos a bagagem em um salão reservado para pessoas, que como nós, não querem pagar outra diária só pra passar um dia. Tudo certo no hotel, rumamos a nossa tradicional estação para pegarmos nosso tradicional metrô, hoje rumando Victória Station para assistirmos a troca de guarda no palácio de Beckham (hehehe).

A praça do palácio estava cheia (pense na população do plano piloto e coloque dentro da rodoviária, a proporção era essa), isso não nos desencorajou, entramos e nos deparamos com uma placa com os seguintes dizeres: "Por motivos de segurança, existem policiais a paisana nessa área", assustados, decidimos reconhecer tais figuras. Ao longo dessa procura incansável, encontramos um japonês com uma câmera de vídeo maior que ele, o primeiro par de gêmeos judeus do mundo, senhoras com burcas, pessoas de óculos de sol e até um alemão sem meias... Todos nos eram suspeitos, porem o maior de todos os suspeitos, foi esse policial que se encontrava sozinho no meio da praça (ninguém desconfiaria que ele era o policial a paisana). Fora isso, não conseguíamos ver mais nada, então decidimos ir passear no centro.

Chegando a Oxford Circus, olhamos algumas lojas interessantes e o Tutty comprou um óculos igual aos dos Beatles, as ruas eram bonitas e nós encontramos essa loja chamada "Perfum Court" que estava fazendo seu merchandising, o trato era o seguinte: Por vinte pounds, todos os que estavam ali assistindo, poderiam levar cinco caixas de perfumes famosos variados e, em troca, deveriam falar para um conhecido ir aquela loja (não, nós não compramos perfumes), mas achamos a proposta interessante. Sem contar com os brindes que o vendedor estava simplesmente atirando às pessoas na calçada. Ele promete que faz isso a cada três meses e que deu resultados, mas jamais saberemos.

Pegamos nosso metro de volta para o hotel, porque nosso trem para Paris sairia as cinco horas, na estação, Eu e Oscar filho, cantamos por alguns trocados, mas não ganhamos nenhum. Já dentro do trem, Tutty percebeu ter deixado seus óculos de grau na estação e teve que voltar sozinho enquanto nós voltamos ao hotel, cerca de meia hora depois, ele nos encontrol no Ibis, pegamos nossas malas e fomo até king's cross station onde pegaríamos nosso trem. O metro até lá estava cheio (pegue a população do plano piloto e coloque em um Uno, essa era a proporção) e chegamos atrasados para o check-in, então tivemos que correr.
ATENÇÃO
(essa é a parte mais engraçada do dia)

Chegando no trem, suados e cheios de bagagem, fomos encaminhado ao vagão número cinco e nossos lugares estavam ocupados (mas nosso vagão era, na verdade, o número quinze) as pessoas sentadas ali nos disseram que o segurança do trem os tinha dito que podiam sentar ali e que teríamos que procurar lugares vazios (esse momento merece uma interrupção porque o Tutty derrubou um bolinho de maçã da caixa que tínhamos sobre a mulher ali sentada, tendo que recolher o bolinho e o recheio, enquanto se desculpava), descobrimos nosso vagão e procuramos lugares vazios mais perto, encontramos, Rosangela e eu sentamos, mas Rosangela estava com medo que aquele vagão fosse um daqueles que soltam e mudam de direção, então perguntei as pessoas a frente se iriam a paris, responderam que sim e relaxamos. Mas aquele vagão ainda esperava pessoas para embarcarem em outra estação, então tivemos que levantar para sair do vagão, nesse momento a alça da bolsa que a Rosangela segurava arrebentou, acertando em cheio a passageira a frente que continuou irada, apesar de nossas desculpas sinceras.

Saímos do vagão, com as mochilas batendo em todos e não encontramos lugares vazios, tivemos então que seguir para o nosso vagão (dez vagões com mochilas batendo nos passageiros). Ainda preocupada com os vagões que iriam pra outros destinos, Rosangela avisou a atendente da primeira classe sobre nossas bagagens, sem ter muito o que fazer, ela disse que estariam seguras. Então atravessamos todo o resto, achando nossos verdadeiros lugares, mas um deles estava ocupado. Procurando não achar problemas, deixamos por isso mesmo, mas os lugares onde o casal se sentou pertenciam a outros passageiros e tivemos que trocar tudo e revolucionar o trem. Resolvido isso, RIMOS, RIMOS MUITO.

Agora acabou, nem foi tão engraçado pra você.

A viagem de trem foi bem boa, chegamos e fomos mal atendidos no metro. Mas chegamos vivos e felizes ao hotel, tomamos banho e comemos um hamburger trazido pelos homens. Agora vamos dormir. Obrigada pela atenção.

Kathleen

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