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sábado, 28 de agosto de 2010

Je suis d'idées pour le titre


Começo minha postagem com a foto de dois nativos de Montieu em frente à vista da cidade inteira. Ao fundo montanha. Montanha, montanha, montanha...

Venho aqui lhes narrar o dia de ontem e de hoje, já que cada vez ficamos mais e mais preguiçosos e relapsos para com nosso blog, mas jamais preguiçosos e relapsos para com você, leitor.

A vida passa leeeenta em Montieu, uma cidade cuja população exata é impossível dizer pois no Google não consta nenhuma página a respeito. E nos arredores dessa pequena cidade, ontem, encontramos coisas que não pensaríamos encontrar.

Pegamos o carro para explorar o que havia por perto da cidade. Buscamos, juntamente com nossa amiga Lily Rush, lugares interessantes. Na ausência deles, decidimos seguir por uma estrada estreita que rodeava uma montanha. E, por meio dela, alcançamos o topo dessa montanha, onde várias vilas se formavam.

E é algo que nós brasileiros não somos capazes de entender. As vilas, do topo da montanha, cidades satélites de uma cidade minúscula do interior da França, o mais próximo possível do meio do nada. Esqueça esgoto, esqueça luz. Mais que isso. Essas vilas possuem água potável jorrando de fontes, essas vilas possuem coleta seletiva de lixo. Nós, que de bairros nobres da capital do país não temos água potável jorrando de fontes a nosso acesso, que muitas vezes vemos o Distrito Federal brigar com o Goiás porque o Goiás quer empurrar uma cidade pra o nosso governo e o nosso governo quer empurrar de volta, ficamos maravilhados de ver aquelas vilas perdidas serem tão bem cuidadas e organizadas, com belas casas, simples mas arrumadas. Mas, pensando um pouco, os franceses do topo da montanha são tão cidadãos quanto os franceses de Paris, então no fundo aquilo não era mais que a obrigação.

Depois de passar por uma obra naquela estreita estrada, porque óbvio que eles não podiam deixar aquela população viver o absurdo de passar por estradas esburacadas para chegar em casa, fomos até uma pista de patinação numa cidade vizinha. Lá estava se passando uma pequena competição de patinação no gelo, a qual podíamos assistir ou da qual podíamos até participar por um preço módico, se quiséssemos. Como estávamos de bermuda e chinelo, optamos por não ficar por lá pra não passar frio. Essa cidade era engraçada porque era montada toda ao redor de uma pista de esqui, então era tudo voltado para esquiar, as lojas, os alojamentos, tudo. Mas, como é verão e a pista estava fechada, a cidade estava meio pacata.

Passeamos ainda mais um pouco, até chegarmos numa cidade aqui perto que girava em torno de termas, tinha um Spa gigantesco e um rio de água cinza, como pode ser visto na foto abaixo.

A água é claramente limpa, se olharmos, mas é cinza! Quem souber explicar aí a causa desse fenômeno, faça-o por favor.

Voltamos de lá para o hotel, onde descansamos um pouco antes de sair para jantar, por volta das 22h. Para nosso pai foi surpreendente, pra o resto de nós nem tanto, mas a realidade é que as 22h TUDO fechava. Então, estávamos famintos e a procura de qualquer restaurante aberto. Achamos o restaurante num cassino ao lado do supra-citado SPA, onde inclusive eles tinham menus dietéticos para os hóspedes de lá.

Comemos bem, mas tivemos um problema na hora de pagar a conta. Como as máquinas de cartão todas estavam com problemas de comunicação, tivemos que ir ao Cassino, onde tampouco as máquinas funcionaram. Depois de achar um caixa eletrônico aberto na rua, nós conseguimos enfim sacar o dinheiro para pagar a conta! Mas foram momentos tensos da nossa vida.

Voltamos para o hotel e dormimos até por volta das 12h de hoje, que foi um dia que tiramos para relaxar aqui no fim do mundo.

Saímos de carro até o Carrefour, que aliás, é algo que tem em qualquer lugar aqui na França, em busca de uma lavanderia. Não achamos lavanderia, mas recebemos instruções em francês sobre onde haveria uma. Compramos, ainda no Carrefour, sanduíches para o café da manhã, que tomamos na lavanderia enquanto esperávamos nossa roupa ser lavada pelas máquinas.

Depois da lavanderia ainda ensaiamos um passeio, mas depois nos resignamos ao fato de que hoje era dia de morgar na Europa. Morgamos comendo nosso jantar, sanduíche de Rambon, queijo e manteiga com pedrinhas de sal, assistindo os videozinhos que já gravamos da viagem, conforme registrado na imagem abaixo.


Agora cada um está no seu quarto, a espera do jogo que assistiremos mais tarde. O planejamento para amanhã já está feito, com ligeira passada em Turim e hotel marcado em Milão.

Um forte abraço a todos que leram, um nem tão forte aos que não leram!

Tutty.

PS FELIZ ANIVERSÁRIO PARA A BIANCA!!!!!!!!!!!!!

4 comentários:

  1. Estão previstas as cidades de origens familiares? Ortiz (Espanha) e Karnal (Alemanha)? Robson

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  2. PS: Pena que o Maurício não está em Turim. Está em Porto Alegre comendo churras e na formatura dos Amigos. O Felipe e Cleci em Santa Maria. Em Turim tem o Santo Sudário... Abraços Robson

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  3. Pena mesmo,outra vez a gente encontra o Maurício. Hoje ou amanhã iremos falar com a minha cunhada para localizar o papel do Piquet, fica tranqüilo. OSCAR KARNAL

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  4. Parabéns pelos textos postados, pois parecem nos fazer ir juntos nesta mega aventura. Quando chegarem em Milão, só não comprem nada da já derrotada inter...Abçs. tonho dias.

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