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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DIREITO DE RESPOSTA OU DIRIGINDO NO ARIZONA

MEU NOME NÃO É JOHNNY

Como meu poder de censura não está funcionando e apelação de que "O QUE SE FAZ EM VEGAS FICA EM VEGAS" não serve porque o evento foi no Arizona, tenho que relatar minha versão sobre os fatos descritos no último post.

A viagem foi muito boa. A distância até o Skywalk era de 120 milhas (ou 222 km). Foi um pouquinho maior na ida por causa de um errinho nosso no caminho (não foi culpa da Teresa Lisbon). As estradas estavam ótimas, exceto os últimos 30 km, já na reserva indígena, quando não havia asfalto. Mesmo assim, o chão era bem regular e não deu nenhum problema.

No caminho abastecemos. O preço da gasolina é US$ 3,10 o galão (mais ou menos R$ 1,30 o litro). Aqui é tudo auto atendimento. A gente passa o cartão de crédito na bomba, pega a mangueira, abastece e vai embora.

Na volta, já escuro (aqui o sol vai embora pelas 17h), vinha eu pela estrada de velocidade máxima de 55 milhas/hora de forma tranqüila e equilibrada. Acontece que, ao passar por uma zona urbana, não percebi que o limite havia mudado, mesmo com a advertência da Lisbon. Uma falha normal.

Acontece que o Oficial Albright, no melhor estilo dos policiais paulistas, já estava lá escondido para, sorrateiramente, identificar qualquer um que cometesse o natural deslize. No caso, fui eu. Aí, da mesma forma que nos filmes, ele ligou o carro, ligou a sirene e nos abordou por trás até a eu ir para o acostamento e parar o carro.

Na conversa, ele disse que a velocidade máxima naquele techo era 25 m/h e que eu estava a mais de 50. Falou, ainda, que pelas lei do Arizona ele poderia me prender pela ocorrência e perguntou se eu queria ser preso. Eu disse que não. Ele pegou minha CNH e mandou a gente esperar no carro. Alguns minutos depois, ele voltou e perguntou meu peso, minha altura, a cor dos meus olhos e a cor do meu cabelo e terminou de preencher a advertência.

Demos um tchau educado e seguimos a viagem, sempre respeitando o limite de velocidade. A história foi essa. Qualquer coisa em contrário é versão. Não teve nada de BADBOY, só uma conversa amigável.

CÓPIA DA ADVERTÊNCIA

Beijos a todos

OSCAR KARNAL

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