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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PARA RECORDAR. . . . .POST 2

Em Paris, no último dia em que ficamos por lá, pegamos o carro, o que nos deu oportunidade de outro ângulo de visão sobre a viagem. Fazendo este lembrete, continuo a apresentar os destaques da viagem pela Europa (França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Suiça):

- estradas maravilhosas, quatro (às vezes cinco, às vezes três com acostamento) pistas de asfalto super liso, super bem sinalizadas,com áreas de descanso (com mesas, banheiro, telefone) de quando em quando, velocidade permitida de 130 Km/hora (às vezes, não havia limite máximo), motoristas todos respeitando todas as regras...enfim, perfeição (ou muito próximo disso),

- as áreas plantadas são tão organizadas e arrumadinhas que parecem ter sido preparadas apenas para fotos e filmagens. Os terrenos são pequenos, inclusive os destinados à criação de animais (vacas e carneiros principalmente), estes últimos com capim tão verde, bonito e plano que eu costumava brincar com a Susy que sua carne deve ser bem macia....bem grandes e gordos eles são....

- de modo geral, havia várias pequenas cidades (poucas – 100 a 200 - casas todas lindas, quase todas brancas ou de tijolinhos com telhados bem pontudos escuros e muitas flores coloridas em floreiras nas janelas e pequenos jardins nos portais, e duas ou três igrejas – ou mais) a cada 20 km mais ou menos...e todo o resto dividido em pequenas plantações, mais ao norte predominando milho e maçãs e mais ao sul, uvas e pastagens....ao fundo, montanhas cobertas de pinheiros.... muito bonito e romântico o caminho, portanto....

- Bruxelas linda, tranqüila, histórica, organizada, limpa...tudo de bom, com um povo amigo que só fala holandês e/ou francês, mas insistia em dizer que falava um pouquinho de inglês (sem fazê-lo), apenas para ser prestativo

- show de luzes na Catedral de Bruxelas ao som de músicas clássicas instrumentais – turistas todos emocionados, ruelas antigas com fontes de água potável por todo lado, Galeries Saint Hupert com vitrines de doces lindíssimos, jóias da Antuérpia e, claro, chocolates (lindas lojas, sente-se o cheiro de chocolate a alguns passos antes de entrar – historicamente, os belgas disputam com os suiços quem tem o melhor chocolate), Manekin Piss um pouquinho decepcionante (pensávamos que era um pouquinho maior!) para o tanto que ele é venerado e que aparece em todos os tipos e tamanhos de lembrancinhas – mas não deixa de ser engraçado vê-lo com as inúmeras roupinhas)

- comer musles and frites (mexilhões e batatas fritas), prato tradicional de Bruxelas na charmosa e internacional ruazinha dos restaurantes ao lado das Galeries, comer batatas fritas com maionese (historicamente, os belgas disputam com franceses e ingleses a origem das fritas) em Saint Nikolas com o sanduiche de kebab (delícia, enorme, acho que os belgas inventaram mesmo, incluindo a maionese e foram mal copiados...hehehe),

- Saint Nikolas, cidadezinha belga pacata e bela onde ficava o hotel e onde nos deu vontade de viver

- Amsterdã, incrível, indescritível, adorável: canais, decorrentes da forma como foi “criada” e garantida a sobrevivência da cidade, com os barcos navegando em várias linhas e permitindo conhecer os principais pontos turísticos, as inúmeras bicicletas, a incondicional venda de drogas em cafés e mercadinhos sem consumo público (este sim, proibido), o trânsito absurdamente cheio (número inacreditável de bicicletas, bondes, carros, caminhões, ônibus, pedestres...), compartilhando ruas e calçadas....e uma alegria e jovialidade no ar, nada de erros apesar da diversidade em todos os sentidos, tudo funcionando direitinho....de-mais!

- Frankfurt – cosmopolita, barreira idiomática que seria absolutamente intransponível para nós (ainda bem que todo mundo fala inglês e não se importa mesmo em ter de fazê-lo), rua pedonal Zeil e suas enormes lojas de departamentos, Galerias ...., prédios de arquitetura incrível,incluindo uma fachada com um funil de vidro meio espiral difícil até de descrever imagine de planejar e tornar real

- Zurique – organizadíssima, limpíssima, marcas mais famosas de todos os produtos (sobretudo relógios, claro) lado a lado, rio com um jato de água, Café Paris, caminhar às margens do rio e nas ruas com uma sensação de segurança de colo de mãe

- Berna, surpreendente, com uma estação de trem com um shopping super popular e alegre, uma feira em um calçadão central com frutas, verduras e flores frescas e variadas, rio enorme de águas límpidas cortando a cidade ao meio, pequeno bosque agradavelmente refrescante do lado do rio oposto ao centro da cidade, os ursos brincando e dormindo....vontade de voltar e explorá-la mais

- primeira vista dos Alpes franceses e suiços – montanhas e montanhas cobertas de vegetação, alguns picos (raros) com neve, primeira vista do vale do Le Mans – o que dizer? Amor à primeira vista

- Neydens, cidade francesa resumida praticamente ao Hotel dentro de um Parque aquático vizinha de Genebra, bondinho e subida a pé na montanha com vista para o Mont Blanc e montes vizinhos de um lado e de outro o vale do Le Mans (Genebra e fronteira França/Suiça) do outro, prainhas de águas transparentes, parques onde nem uma folhinha de grama estava fora de lugar embora cheio de veranistas passeando, nadando e “picniqueando”, mergulho de dentro de um pedalinho nas águas transparentes e refrescantes (sol e calor de mais de 30⁰C e água a uns 20⁰C) com os Alpes de pano de fundo,

- Genebra – top, tudo de bom: trânsito organizadíssimo (parking pago), ruelas estreitas e lindinhas com escadarias e fontes de água potável, passear ás margens do Le Mans (lá tambem tem jato de água) à noitinha, experimentar Fondues variados (variedades de fondues de queijo, claro) com garçonete portuguesa ( podia ser melhor?)

- Moitiers, cidadezinha francesa na fronteira com a Suiça, e a Itália, onde paramos por estar no meio do caminho (nossa meta diária era no máximo 300km) e certamente, não nos arrependemos. Embora seja “pequena” é sede de uma estação de esqui e deve ferver no inverno. Ir aos topos das montanhas, onde há pequenos aglomerados de casas com coleta seletiva de lixo e sinalização – semáforo- de pista única para reparos no outro lado, faz a gente rever alguns conceitos quanto à possibilidade de infraestrutura e respeito ao cidadão. Observar a paisagem do topo das montanhas nos faz sentir a relatividade do ser humano, do poder mal buscado para ser mal aplicado (por que, Senhor?...), da natureza, do que é belo...ou não.....

Para ser Feliz basta Ser, basta Estar.....Ainda bem que fomos... e estivemos!!!!!!

Beijus

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