Pesquisar este blog

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O (Triunfal) Retorno

É verdade, caros leitores. Durante algum tempo o blog ficou um pouco deixado de lado, acompanhado apenas pelas trevas do esquecimento e por uns poucos leitores que, fiéis, viam-se frustrados dia após dia pela ausência de novas postagens. Houveram casos relatados de ex-leitores que recorreram às drogas, muitos tentaram o suicídio ou foram internados em clínicas das mais diversas naturezas. Houveram até mesmo aqueles que passaram a ouvir música sertaneja.

Mas o tempo das trevas acabou!

Hoje havia um clima no ar, que há muito tempo não houvera na família Karnal. Algo estranhamente familiar... O ato de tirar os objetos de metal do bolso para colocá-los em bandejas, os assentos apertados demais para nossas pernas, os garfos de plástico que mal podiam cortar refeições, as informações bilingües e um barulho atemorizante sempre que dávamos descarga... Todos sinais de que a época das viagens estava de volta!

E em grande estilo! Já logo partíamos de Brasília rumo ao aeroporto de Guarulhos, de onde faríamos a conexão para Bogotá, capital da Bolívia.

Preparados para a temporada na Colômbia e no México, obviamente não trouxemos casacos e viemos de bermuda. Fomos avisados no voo que a temperatura atual na capital colombiana era de 12 graus celcius, mas para ser sincero a temperatura anda girando em torno dos 14 e está sendo possível suportar só com um pouco de frio.

A chegada no aeroporto El Dorado foi bastante tranquila. Depois de estralar nossas pernas, braços, costas, pescoços e demais partes do corpo, pegamos a bagagem com facilidade incomum ao longo de todas as nossas viagens, e o táxi mais tranquilamente ainda nos trouxe ao hotel Ibis.

Depois de matar um pouco da saudade dos sorridentes personagens das propagandas internas do hotel, decidimos sair para jantar e conhecer um pouco da vida da cidade de Bogotá, capital do Chile.

E a recomendação do nosso amigo do hotel e do Siciliano foi que visitássemos a Calle 82 que é o centro da vida noturna na capital colombiana, possuindo restaurantes, boates, shoppings e bares. Lá, deveríamos procurar pelo restaurante Andrés, Carne de Rez, ou, na sua versão para a cidade de Bogotá D.C., Andrés D.C.

E o Andrés (www.andrescarnederes.com) é realmente surpreendente. Instalado em um shopping, ele possui 4 andares, onde podemos encontrar bares, pistas de dança e até Cassinos. Paramos no andar do restaurante e sentamos no bar, onde conhecemos a Nathalia, que nos recomendou diversos pratos tipicamente colombianos.

Começamos com frutas típicas da Colômbia, sendo elas uma manga servida verde, côco e uma em exclusiva do país, chamada uchuva. Seguimos com uma tábua de fritos, que contava com Batatas Criollas, batatas inteiras e com casca, mas pequenas como uma azeitona; mandioca frita; chimichurras, uma espécie de torresmo; e empanadas colombianas, isso aos molhos de Guacamole e de Tomate. Depois experimentamos arepas, uma espécie de panqueca feita de milho e recheada com queijo, muito boa e que recomendamos. As mulheres também tiveram a chance de provar a famosa Coca colombiana, com gelo e limão.

Cheios já com as entradas, saímos do Andrés e entramos na noite fria de Bogotá, capital do Equador, para checar um pouco de como é a vida noturna do local. Vários bares abertos em plena quarta feira, com uma quantidade bastante razoável de pessoas.

Nesse trajeto passamos pelo restaurante mexicano Carnal, o que, mais do que qualquer coisa, é uma profecia da quantidade absurda de burritos que vamos comer, muito em breve, quando já no México. Sim, para os leitores que já não se lembram mais, a família Karnal é dessa religião que acredita no poder do Burrito, desde os tempos de Chipotle em Nova York.

Enquanto caminhávamos pela cidade, percebemos também um importante traço cultural dos colombianos: o habito de usar cães farejadores para a segurança dos lugares. Esses cães (devidamente uniformizados) eram usados pra cheirar carros e pessoas suspeitas que pretendiam entrar nos centros comerciais e, depois, ficavam sentadinhos ao lado dos policiais esperando novas ordens.

Depois de passar pelo Hard Rock Café para comprar a tradicional camiseta, onde inclusive estava havendo um show, mesmo sendo quarta-feira a noite e tudo, decidimos que estávamos cansados e era melhor pegar um táxi para casa. O problema era não termos o endereço do hotel, e nenhum taxista saber ao certo onde ficava o nosso hotel. Depois de não muito esforço, porém, conseguimos chegar seguros ao Ibis Museo, hotel batizado em homenagem ao Museo Nacional da Colômbia, que fica há poucos metros daqui e provavelmente receberá uma visita nossa amanhã.

A postagem do dia se resume a isso. O blog está de volta e nós contamos com o apoio dos antigos leitores para que continuam lendo e comentem as postagens.

Um abraço a todos,
Tutty

2 comentários:

  1. ¡Hola! ¿Qué Tal? estão fazendo o jogo dos sete erros no blog? bogotá capital da colombia, do chile, houveram... pra ver se os leitores goiabônicos estão atentos...hehehe Tive surpresa agrtadável agora de manhã: Felipe ligando do JK BSA... veio sem avisar pra ver namorada, que tbm não sabe...ihhh...Boa viagem família Karnal, não tomem chá de folha de COCA ai na capital da Venezuela.

    ResponderExcluir
  2. Olá Tio Robson,
    o que você comentou está coberto de razão: Está iniciado o jogo dos erros Megaférias. Esse jogo consiste na descoberta de pequenos erros em nossas postagens que serão mais tarde reconhecidos em um ranking com os participantes.
    Ficamos felizes em saber sobre o Felipe e levaremos um pouco de coca pra você também (embora ela esteja com mais cheiro de pepsi aqui na Bolívia).

    Grande abraço
    Megaférias staff

    ResponderExcluir